Rede de inovação tecnológica do agronegócio terá investimento da Faperj

Polo de inovação agropecuária liderado pela Embrapa terá R$ 1,5 milhão em recursos

polo no rio de inovacao em agroFoi assinado no último dia 27 de novembro, na Embrapa Solos (RJ), acordo de cooperação técnica para estruturação de uma rede de inovação tecnológica do agronegócio no Rio de Janeiro.

A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do RJ (Secti) repassará, por meio de editais da Fundação Carlos Chagas de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), um total de R$ 1,5 milhão para a Embrapa investir no Polo Tecnológico de Inovação Agropecuária (PITec Agro), que entrará em funcionamento em 2020 na sede da Embrapa Solos, no bairro do Jardim Botânico.

Assinaram o acordo de cooperação o secretário de estado de Ciência, Tecnologia e Inovação do RJ, Leonardo Rodrigues, o presidente da Embrapa, Celso Moretti, o presidente da Faperj, Jerson Lima Silva, e a chefe-geral da Embrapa Solos, Petula Nascimento.

O PITec Agro, que terá a participação efetiva dos três centros de pesquisa da Embrapa no Rio de Janeiro – Embrapa Solos, Embrapa Agrobiologia e Embrapa Agroindústria de Alimentos –, tem o objetivo contribuir para o aprimoramento do ambiente de inovação tecnológica do setor, criando mais condições para que centros de pesquisa, empresas, startups e universidades interajam e proporcionem resultados mais rápidos e precisos para as demandas do setor produtivo, a partir dos ativos tecnológicos desenvolvidos pela pesquisa agropecuária.

Novos polos pelo Brasil

O PITEC Agro da Embrapa faz parte da estratégia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para a criação de vários polos tecnológicos de inovação agropecuária, em parceria com o Ministério da Educação (MEC) e o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC).

O diretor de Inovação do Mapa, Luís Cláudio França, afirmou que o programa simboliza o comprometimento do Ministério da Agricultura de tornar o Brasil um grande exportador de inovação e tecnologia do setor. “O Brasil possui tecnologias de ponta no campo, mas ainda não exporta essa expertise para outros países. A ideia é identificar, em vários estados, locais com vocação tecnológica e proximidade com instituições universitárias para implantar esses polos.”

Confira um resumo de como foi a última edição do MundoGEO Connect e DroneShow, que contou com 3.800 participantes, 120 marcas, 200 palestrantes e 40 atividades:

Imagem: Pixabay