Estudo aborda temas específicos da indústria de Drones desenvolvida no Brasil e na União Europeia
A Secretaria de Desenvolvimento e Competitividade Industrial (SDCI) publicou o “Estudo sobre a Indústria Brasileira e Europeia de Veículos Aéreos Não Tripulados” realizado em parceria com a Directorate-General for Mobility and Transport (DG MOVE) no âmbito do Programa Diálogos Setoriais Brasil – União Europeia.
Acesso a íntegra do Estudo sobre a Indústria Brasileira e Europeia de Veículos Aéreos Não Tripulados
O Estudo abordou temas específicos da indústria de VANT desenvolvida no Brasil e na União Europeia, a fim de identificar pontos de complementariedade entre as duas regiões e analisar especificidades do panorama comercial e ambiente regulatório deste Setor.
Tendo como objetivo principal aprofundar o conhecimento sobre as experiências atuais brasileiras e europeias na área de VANT e suas respectivas políticas para o Setor, o trabalho também ajudou a prospectar potenciais complementariedades entre as duas regiões.
No Brasil, até pouco tempo, os veículos aéreos não tripulados eram utilizados exclusivamente como aeromodelos ou alvos aéreos para o treinamento das forças armadas. O avanço tecnológico em diversas áreas e a redução da complexidade de operação e de controle são fatores que viabilizaram o emprego dos VANT em várias outras aplicações. Entre estas, se destacam as militares, agropecuárias, de segurança e de mineração, apresentando o maior potencial de retorno econômico por enquanto e as empresas focadas nesses mercados são as que apresentaram maiores investimentos e faturamentos.
Por se tratar de uma indústria nova e em ampla ascensão, o trabalho buscou identificar suas principais tendências industriais, comerciais e tecnológicas. Adicionalmente, foi feito um mapeamento detalhado dos principais atores envolvidos e das questões relacionadas ao seu panorama comercial e regulatório. A maioria dos países do mundo ainda não possui uma regulamentação específica para VANT, o que tornou este um tema central para a análise de possíveis cenários futuros.
A análise do panorama brasileiro foi feita pelo consultor Ricardo Veiga, coronel-aviador da reserva da Força Aérea Brasileira (FAB), e o estudo europeu foi conduzido pelo consultor José Maria Pecharromán, Diretor de Segurança da Aviação da European Civil Aviation Conference (ECAC).