Estudo avalia impactos da sustentabilidade ambiental de carros voadores

Pesquisa indica que VTOLs podem desempenhar papel de nicho na mobilidade para viagens mais longas

[Imagem: Dave Brenner/MSUUm novo estudo sobre os impactos da sustentabilidade ambiental de carros voadores reais, formalmente conhecidos como aeronaves elétricas de decolagem e aterrissagem vertical, ou VTOLs, revelou que, com a tecnologia disponível, eles não seriam adequados para viagens curtas no estilo dos ‘Jetsons’ ou dos táxis aéreos que algumas empresas prometem para o curto prazo.

No entanto, os VTOLs – que combinam a conveniência da decolagem e aterrissagem verticais, como um helicóptero, com o voo aerodinâmico eficiente de um avião – poderiam desempenhar um papel de nicho na mobilidade sustentável para viagens mais longas.

Foi o que demonstraram Akshat Kasliwal e colegas da Universidade de Michigan, nos EUA.

Custo ambiental

Em distâncias maiores, um carro voador de um passageiro produz menos emissões do que um veículo movido a gasolina fazendo o mesmo trajeto pela estrada.

De acordo com os modelos desenvolvidos por Kasliwal, para uma única pessoa viajando 100 quilômetros, as emissões de um carro voador seriam 28% mais altas do que as de um veículo elétrico, mas 35% mais baixas do que as de um veículo a gasolina.

Mas, para viagens mais curtas – 35 quilômetros ou menos – os veículos de motor a combustão interna com um único ocupante consomem menos energia e produzem menos emissões de gases do efeito estufa do que os VTOLs com um único ocupante.

Esta é uma consideração importante, porque o deslocamento médio de veículos terrestres é de apenas 17 quilômetros dentro das cidades.

Carros voadores operados como um serviço de táxi – supostamente incluindo um piloto e três passageiros – poderiam até mesmo superar os veículos elétricos no solo, assumindo a taxa de ocupação média de 1,54 passageiro por veículo, que é a média atual nos EUA, onde o estudo foi feito.

A equipe sugere que carros voadores compartilhados poderiam ter um papel benéfico, embora de nicho, no sistema de transporte do futuro – mesmo que não virem maletas após o pouso.

Com informações do site Inovação Tecnológica

Drones e Geotecnologia na Indústria 4.0

Você já pode marcar na sua agenda: de 25 a 27 de junho acontecem em São Paulo (SP) os eventos DroneShow e MundoGEO Connect 2019, os maiores da América Latina e entre os cinco maiores do mundo no setor. Alinhados às tendências globais e com foco na realidade regional, o tema geral dos eventos este ano será “Drones e Geotecnologia na Indústria 4.0”, com previsão de 4 mil participantes, 30 atividades e mais de 230 horas de conteúdo.

Instagram-Imagem-Post-B3Os conteúdos dos cursos, palestras e debates foram formatados por um time de curadores para atender as demandas de empresas, profissionais e usuários principalmente nos setores de Agricultura, Cidades Inteligentes, Governança Digital, Infraestrutura, Meio Ambiente, Recursos Naturais, Segurança e Defesa.

Dentre as tecnologias disruptivas que estarão em destaque, estão Big Data, Inteligência Artificial / Machine Learning, Internet das Coisas, Realidade Virtual e Aumentada, BIM, Tecnologia Autônoma, entre outras, tudo isso cada vez mais integrado às Geotecnologias (Mapeamento, Cadastro, Imagens de Satélites, Inteligência Geográfica, GIS).

Perfil dos expositores da feira: prestadores de serviços de aerolevantamentos, mapeamento e cadastro; desenvolvedores de sistemas de análise espacial; provedores de imagens de satélites; fabricantes e importadores de drones; fabricantes de sensores e tecnologias embarcada; distribuidores de softwares, plataformas de processamento e análise de dados; agências reguladoras e órgão governamentais; empresas de consultoria e treinamento; distribuidores de equipamentos de geomática; empresas de mapeamento móvel, entre outras.

Veja a programação completa de cursos e seminários e garanta sua vaga! Confira um resumo de como foi a última edição dos eventos DroneShow e MundoGEO Connect:

Imagem: Graziella Galinari / Embrapa

Imagem de capa: Pixabay