Brasil desenvolve sensores úteis para uso em veículos autônomos

A tecnologia pode ser empregada em diversos setores econômicos, em veículos autônomos e em automação industrial, por exemplo.[Imagem: Divulgação/FAB]
A tecnologia pode ser empregada em diversos setores econômicos, em veículos autônomos e em automação industrial, por exemplo.[Imagem: Divulgação/FAB]
O Instituto da Força Aérea Brasileira (FAB) está desenvolvendo sensores inerciais, um equipamento de alta precisão que permite detectar a posição e a velocidade de um veículo.

Essa tecnologia está sendo usada em carros autônomos, em drones e em várias outras aplicações.

A “autonomia” dos carros sem motorista é dada pela tecnologia de posicionamento e cálculo de velocidade. Hoje, a mais conhecida é a de GPS (Global Positioning System).

Os sensores inerciais têm basicamente a mesma função, mas sem depender dos satélites artificiais.

“São sensores que permitem navegar, ir de um local para outro, sem o uso de informações externas, como GPS ou informação visual. Por si só, eles ‘sentem’ o movimento do corpo que está se transladando e informam a um computador de bordo qual a posição atual”, explicou Hugo Lira, pesquisador do Instituto de Estudos Avançados (IEAv), em São José dos Campos (SP).

Navegação por sensores inerciais

As informações de navegação autônoma advêm de dois tipos de sensores: giroscópios e acelerômetros. O giroscópio é um sensor capaz de perceber e medir a velocidade de rotação. Já o acelerômetro é um sensor capaz de perceber e medir aceleração linear do corpo ao qual está fixado. A combinação de ambos resulta na precisão do posicionamento do veículo.

A navegação autônoma por meio de sensores inerciais pode ser utilizada em qualquer ambiente – espacial, terrestre ou aquático.

Sua função é garantir o controle do comportamento de veículos, quando sinais externos, como GPS, recurso de navegação por imagem, entre outras formas de navegação, são precários, deliberadamente suprimidos ou alterados.

A tecnologia também pode ser empregada em outros setores econômicos. No setor energético, por exemplo, pode ser usado para medir a intensidade de corrente elétrica. Há ainda aplicações cibernéticas diversas, como automação de processos industriais (automação e robôs), detecção de ondas sísmicas, identificação de posição de falhas em inspeções de dutos de petróleo, entre outras aplicações.

Atualmente, o projeto no IEAV está em fase de aprimoramento do desempenho e da estabilidade de giroscópios e acelerômetros à fibra óptica, para que possam se tornar um produto operacional.

Fonte: Inovação Tecnológica.

Desafio drones autônomos DroneShow

desafio-drones-400x400A equipe Black Bee, experiente time que representa o Brasil em competições internacionais, fará demonstrações diárias durante a Feira DroneShow de habilidade com cenário especial dentro da gaiola, utilizando inteligência artificial proporcionando voo 100% autônomo, sem o controle do piloto, ou seja toda o planejamento do operação é feito previamente, mediante um percurso e localização de obstáculos conhecidos.

Desafios Drones Autônomos

As provas a serem realizadas diariamente como demonstração serão as seguintes:

• Pouso em uma plataforma que se movimentará (manualmente) pela área de voo, de forma que o drone pouse baseado em visão computacional e/ou outros mecanismos de precisão. A ideia é mostrar que é possível realizar um pouso preciso com um drone de maneira autônoma e sem auxílio de um GPS.

• Voo de uma lado ao outro de forma que o veículo desvie de alguns obstáculos no caminho, como passar por um arco, por exemplo.

• Missão colaborativa com drones – a ideia é simular uma das provas que serão realizadas no IMAV 2017, na qual dois drones devem carregar uma carga por uma certa distância, isto também de maneira autônoma.

Cada voo – ou seja, cada prova – terá um tempo de execução de cerca de 5 minutos, podendo variar para mais ou para menos.

Para maiores informações acesse: Desafio e Dança DroneShow