Em comparação com os modais tradicionais, a logística via drones se mostrou altamente eficiente, segura, prática e de baixo custo
A Speedbird e a Petrobras completaram, com sucesso, três semanas de voos de logística aérea não-tripulada. A prova de conceito, realizada em dezembro passado, comprovou a eficácia do uso de drones para transporte de bens entre o porto e diversas plataformas offshore.
Os resultados foram notáveis: partindo-se da plataforma PCM-09, 13 outras plataformas num raio de 5.3 km foram contempladas, com entregas que levaram entre 5 e 9 minutos. Além disso, o voo entre a plataforma PCM-09 e o TMIB (Terminal Marítimo Inácio Barbosa) popularmente conhecido como o Porto de Sergipe, numa distância de 16 km, levou apenas 20 minutos. Esse mesmo trajeto leva 40 minutos, se feitos de barco – se somarmos, porém, o tempo de atracação, o tempo total pode passar de uma hora.
Em comparação com os modais tradicionais, a logística via Aeronaves Remotamente Pilotadas (ARP) se mostrou altamente eficiente, segura, prática e de baixo custo.
A aeronave utilizada foi o DLV-2, modelo projetado e construído pela Speedbird. O DLV-2 pode ser utilizado em diferentes variantes, podendo carregar um payload de até 10 kg e oferecendo a opção de entregas com guincho, possibilitando entregas e coletas em locais onde o pouso não é viável. Conectado à internet, o DLV-2 pode ser operado por um piloto em um centro de controle remoto, reduzindo a quantidade de pessoal necessário no local, algo extremamente importante para qualquer operação offshore.
Essa missão foi um sucesso graças ao excelente e visionário time Petrobras. A implementação do DLV-2 no dia-a-dia das plataformas apresenta um enorme potencial na redução de tempo e de custos de logística, assim como na redução das emissões de CO2.
Com informações e imagens da Speedbird Aero