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Para quem está acostumado a associar a palavra drone a pequenos robôs voadores, ele pode parecer um gigante. Mas para um setor onde tamanho é documento, ter um equipamento capaz de decolar e pousar com a mesma facilidade de um drone recreativo mas com autonomia de voo de um VANT de asa fixa (4 horas de voo) é algo que promete revolucionar a coleta de dados em grandes áreas. Essa novidade é o Nauru 500C, primeiro drone híbrido (VTOL e asa fixa) brasileiro, que é um dos destaques do stand da XMobots na DroneShow 2019, a maior feira do setor de drones do Brasil.
Desenvolvido e fabricado pela XMobots, empresa sediada em São Carlos, o equipamento de 25 quilos é considerado híbrido por incorporar a tecnologia VTOL (Vertical Take-Off and Landing) em seu sistema de pouso e decolagem. Em outras palavras, o Nauru decola e pousa na vertical, exatamente como os drones recreativos, mas sem precisar de controle remoto. Ao atingir a altura de 80 metros, ele assume as características de voo linear de um VANT de asa fixa, reunindo assim as duas grandes maiores vantagens dos dois tipos de equipamentos: a facilidade operacional dos pequenos drones e a grande capacidade de mapeamento dos RPAs de asa fixa.
Giovani Amianti, engenheiro mecatrônico e CEO da XMobots, explica que o Nauru terá autonomia de 4 horas de voo e poderá percorrer distâncias num raio máximo de 60 quilômetros. Ele será equipado com um sistema de sensores estabilizados que irá transmitir, em tempo real, vídeo HD nos espectros visível e termal para a tela da estação de controle monitorada pelo operador. “A XMobots desenvolveu esse equipamento sob demanda para o setor de celulose, que na época da estiagem sofre grandes prejuízos causados por incêndios florestais”, relata.
No entanto, o engenheiro ressalta que além da silvicultura e outras culturas que realizam plantios em grandes áreas, o drone híbrido pode atender demandas de vigilância de órgãos públicos, além de demandas convencionais de mapeamento com câmeras fotográficas RGB e multiespectrais. “Embarcando câmeras fotográficas no RGB ou nas bandas multiespectrais, o Nauru 500C pode mapear 16.000 hectares em um único voo. Isso possibilita o mapeamento de grandes áreas agrícolas, ambientais, entre outras, e o sistema VTOL permite que o equipamento decole de qualquer lugar, principalmente áreas confinadas”, complementa Amianti.
XMobots anuncia soluções exclusivas para o setor sucroenergético
A XMobots traz à Droneshow uma novidade que promete inovar o uso da tecnologia no setor sucroenergético. Denominado “Soluções CANA”, o lançamento é um conjunto de recursos, tanto em software quanto em hardware, desenvolvido para atender demandas específicas do mapeamento da cana-de-açúcar.
Atualmente o setor sucroenergético é o maior mercado consumidor de drones profissionais do Brasil. Giovani Amianti, CEO da XMobots, explica que, embora o uso da tecnologia esteja cada vez mais difundido entre usinas e fornecedores de cana, o setor ainda trabalha com soluções genéricas, ou seja, drones que usam mesmos parâmetros para quaisquer tipos de cultura e aplicações.
“A XMobots atua fortemente no setor sucroalcooleiro. Temos verdadeiras frotas operando em grupos como Raízen, Cofco, Atvos, entre outros. Essa experiência de centenas de voos diários em talhões de cana-de-açúcar permitiu à XMobots conhecer a fundo as operações e os problemas de nossos clientes. Essa pesquisa de campo resultou num pacote de soluções desenvolvidas especificamente para esse setor, algo único no Brasil e no mundo”, ressalta Amianti.
A primeira etapa deste “pacote” se inicia no planejamento do voo. Com o XPlanner 3.0, software de planejamento de missão desenvolvido pela equipe da P&D da XMobots, é possível mapear vários talhões no mesmo voo, com redução de área de buffer para maior produtividade no mapeamento. Além disso, após a constatação de que muitos operadores alteravam parâmetros de voo – como menor sobreposição lateral e maior GSD – para obter maior rendimento, a nova versão do XPlanner permite que o supervisor da usina bloqueie os polígonos com os parâmetros ideais de cada missão.
A inovação trazida pela XMobots também está na câmera multiespectral XMX 2.0 CANA. Com 5 bandas (R, G, B, Nir e RedEdge) e sensor AP-SC de 24Mpix, a câmera possui calibração espectral e radiométrica própria para a cana-de-açúcar. “Isso contribui especialmente para a identificação de invasoras e maior assertividade na identificação de linhas de plantio”, explica o CEO da XMobots. Quando as imagens são processadas no XFarming 2.0 CANA, software de pós-processamento de imagens desenvolvido pela empresa, produtos como mapa de restituição das linhas, detecção de falhas, cálculo de pisoteio e identificação de daninhas são obtidos com maior precisão.
“É um pacote completo de soluções. Com o XMRO 1.0 também trazemos um exclusivo sistema de IoT com monitoramento online da frota de drones pelo supervisor da usina. Ele consegue ver, em determinado momento, qual equipamento está sobrevoando cada talhão. Além disso, para as usinas que operam com bases GNSS Trimble AG, nosso sistema de RTK embarcado HAG realiza conexão direta com essas bases, resultado de uma parceria inédita entre XMobots e Trimble”, complementa Amianti.
As soluções da XMobots para o setor sucroenergético podem ser embarcadas nos três modelos de drone da empresa (Arator, Echar e Nauru). Elas poderão ser conferidas durante a DroneShow no estande da XMobots (nº 90).