Com 1,2 tonelada e 11 metros de extensão, os testes do drone Targus começaram esta semana na região de Lugo, na Espanha
A Indra, consultoria de empresa e tecnologia, e a Gaerum, empresa de serviços aeronáuticos, alcançaram um marco no desenvolvimento da aeronave opcionalmente tripulada Targus: o início de testes de simulação de voo para validar os sistemas críticos da aeronave.
Para isso, a Indra usa uma avançada metodologia de simulação de voo, conhecida como Software-In-the-Loop / Hardware-in-the-Loop, que faz com que os sistemas da aeronave realmente “acreditem” que estão no ar.
As decisões relacionadas ao design também serão validadas em testes, antes de passarem para a etapa de voo real, o que reduz os custos e minimiza os riscos associados ao desenvolvimento e à experimentação.
Dessa forma, os engenheiros podem verificar o comportamento dos sistemas eletrônicos em um ambiente muito próximo do real, uma vez que os dados usados para as simulações dos equipamentos foram coletados em voos reais. A semelhança é tanta que todas estas horas de simulação serão reconhecidas como horas de voo normais.
O próximo passo, uma vez concluídos os testes com estes componentes, será a integração à aeronave experimental que será usada para o desenvolvimento do Targus. Esta será submetida à execução de centenas de horas de simulação para melhorar os modelos da aeronave e todos os seus sensores e atuadores.
Uma bateria de testes a vai melhorar os algoritmos do controle de vôo e do sistema de navegação. E assim que esses testes forem aprovados, a campanha de experimentação de voo será abordada.
Além dos benefícios em termos de qualidade, a tecnologia deve ajudar a trazer a aeronave para o mercado mais rápido – algo importante, se levado em consideração o tamanho da aeronave, que tem peso de 1,2 tonelada e envergadura de 11 metros e vasto uso, principalmente no setor de defesa.
A Targus é uma aeronave opcionalmente tripulada desenvolvida pela Indra no âmbito da Iniciativa UAVs Civil promovido pela Xunta de Galicia, que está equipada com a mais recente tecnologia de vigilância para cobrir missões de vigilância marítima, busca e salvamento, vigilância e combate ao fogo, e controle do uso da terra e do patrimônio histórico, entre outras possíveis aplicações.
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