O metamaterial em forma de tubo cancela o ruído, devolvendo-o para sua origem, mas não interfere com a passagem do ar
Metamateriais que podem manipular as ondas sonoras já são bem conhecidos, operando na levitação acústica, em camuflagens para submarinos e escudos acústicos, apenas para citar alguns. Alguns deles já são finos o suficiente para serem usados como revestimento, mas tipicamente são estruturas planas com boa espessura, adequadas para construir paredes acusticamente invisíveis, por exemplo.
Reza Ghaffarivardavagh, da Universidade de Boston, queria algo diferente: ele queria silenciar um ruído usando uma estrutura aberta, em forma de anel, para usar onde um fluxo de ar também é crítico. Através da matemática – o campo chama-se óptica transformacional e se baseia nas equações de Maxwell – o projeto deu certo.
O metamaterial em forma de tubo cancela o ruído, devolvendo-o para sua origem, mas não interfere com a passagem do ar.
Comparando os níveis de som com e sem o metamaterial colocado à frente de um alto-falante, a equipe constatou que ele silencia 94% do ruído, fazendo com que os sons emanados do alto-falante tornem-se imperceptíveis ao ouvido humano.
Ghaffarivardavagh já tem um uso em mente para seu “tubo do silêncio”: cancelar o ruído dos drones, que em breve poderão ser amplamente usados para operações de entregas, por exemplo, mas cujo barulho pode incomodar ou assustar a vizinhança. “O culpado é o movimento das hélices,” disse ele.” Se pudermos colocar estruturas abertas de silenciamento de som sob as ventoinhas, poderemos cancelar o som que irradia para o chão.”
Fonte: Site Inovação Tecnológica
Drones e Geotecnologia na Indústria 4.0
Você já pode marcar na sua agenda: de 25 a 27 de junho acontecem em São Paulo (SP) os eventos DroneShow e MundoGEO Connect 2019, os maiores da América Latina e entre os cinco maiores do mundo no setor. Alinhados às tendências globais e com foco na realidade regional, o tema geral dos eventos este ano será “Drones e Geotecnologia na Indústria 4.0”, com previsão de 4 mil participantes, 30 atividades e mais de 230 horas de conteúdo.
Os conteúdos dos cursos, palestras e debates estão sendo formatados por um time de curadores para atender as demandas de empresas, profissionais e usuários principalmente nos setores de Agricultura, Cidades Inteligentes, Governança Digital, Infraestrutura, Meio Ambiente, Recursos Naturais, Segurança e Defesa.
Dentre as tecnologias disruptivas que estarão em destaque, estão Big Data, Inteligência Artificial / Machine Learning, Internet das Coisas, Realidade Virtual e Aumentada, BIM, Tecnologia Autônoma, entre outras, tudo isso cada vez mais integrado às Geotecnologias (Mapeamento, Cadastro, Imagens de Satélites, Inteligência Geográfica, GIS).
Perfil dos expositores da feira: prestadores de serviços de aerolevantamentos, mapeamento e cadastro; desenvolvedores de sistemas de análise espacial; provedores de imagens de satélites; fabricantes e importadores de drones; fabricantes de sensores e tecnologias embarcada; distribuidores de softwares, plataformas de processamento e análise de dados; agências reguladoras e órgão governamentais; empresas de consultoria e treinamento; distribuidores de equipamentos de geomática; empresas de mapeamento móvel, entre outras.
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