Produção de censo de botos do Araguaia, coibição a atividades ilegais e ao desmatamento são algumas das atividades facilitadas pelo uso dos aparelhos
Com a popularização dos drones, veículos aéreos não tripulados de pequeno porte que funcionam com controle remoto, novas utilidades foram dadas à esta tecnologia. No Parque Estadual do Cantão, em Tocantins, os drones tem sido usados para fotografar e monitorar áreas de difícil acesso na Amazônia. Com uma câmera do tipo GoPro, eles podem ajudar na contagem de botos e até mesmo encontrar com facilidade locais onde haja ação ilegal, como caça ou desmatamento. A ideia surgiu após pesquisadores do Instituto Araguaia verem um experimento parecido feito na África, para monitorar elefantes.
Um dos principais desafios no parque é o acesso: são 850 lagos no meio de uma floresta de igapó, de 90 mil hectares. Segundo o diretor do Instituto, George Georgiadis, encontraram no drone uma alternativa funcional para captar imagens aéreas e monitorar o parque de diversas formas. “Encontramos formas onde a tecnologia pudesse ajudar. Quando surgiram os primeiros drones com o preço acessível, talvez nós tenhamos sido uma das primeiras instituições no Brasil a usá-los”, disse ao Portal Amazônia.
O modelo usado inicialmente, em 2013, pelo Instituto, foi um DJI Phantom. “Eventualmente perdemos um para mandar mais alto ou pela água. Testamos até o limite para ver o que conseguíamos”, lembrou Geordiadis. Atualmente, três drones foram adquiridos pelo Instituto. No entanto, um quarto aparelho foi obtido por meio de um prêmio da empresa chinesa DJI, fabricante do Phantom, na categoria ‘Business‘. O prêmio foi dado em função do uso diferenciado que o Instituto deu ao aparelho. Acesso o link e confira o vídeo vencedor: DRONE no Parque Estadual do Cantão (https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=jNYHdjG-NNc)
Fonte: Portal Amazônia