Artigo: ABM representa os pilotos remotos brasileiros

A Associação Brasileira de Multirrotores foi fundada em setembro de 2014 e, com apenas um ano, se apresenta como referência na representação de quem voa com “drones”, por lazer ou de modo profissional. Com sede no Rio de Janeiro, a ABM tem associados em todos os Estados brasileiros e participa ativamente do processo de discussão da nova regulamentação proposta pela ANAC.

A sua primeira Assembleia Geral foi realizada nas dependências da DroneShow, em São Paulo, onde os associados decidiram ampliar a atuação nacional com a ativação das Representações Regionais. Em breve, cada Estado brasileiro terá um núcleo de atuação, onde a ABM realizará cursos e seminários. O principal aprendizado nessas atividades será voar dentro das normas e com segurança. “Em breve, o mercado estará dividido em dois grandes grupos: o das pessoas que não vão seguir as regras e o dos pilotos remotos conscientes, que voarão com segurança, seguindo as regras estabelecidas”, diz Flávio Lampert, Presidente da ABM. A partir do ano que vem, quando a regulamentação da ANAC entrar em vigor, os grandes contratos vindos do poder público e de grandes empresas deverão exigir o cumprimento dos requisitos da regulamentação. Entre eles, estará a necessidade de homologação na ANATEL, de cadastro na ANAC e da contratação de seguro obrigatório. “Quem estiver no grupo dos que não desejam seguir as normas, será naturalmente eliminado do grande mercado”, prevê Lampert.

Quem faz parte da ABM recebe a identificação de associado, reproduzida nesta página. “Antes mesmo da publicação da regulamentação, o mercado já tem exigido a apresentação da carteirinha da ABM”, revela o presidente da entidade que explica: “isso acontece porque o Estatuto da ABM obriga aos associados a prática do voo dentro da regulamentação vigente, o que traz mais segurança ao contratante”.

É fácil se associar à ABM: basta enviar um email para abmultirrotores@gmail.com e seguir as orientações que serão enviadas de volta.

Identificação da ABM “salva” brasileiro em Buenos Aires

Durante um trabalho de gravação de imagens aéreas para um comercial de TV em Buenos Aires, na Argentina, o associado Guilherme Barbosa foi abordado por policiais locais em uma das praças da cidade. Um dos agentes ficou fascinado pelo equipamento, mas perguntou ao piloto se ele tinha as autorizações em mãos. Todos os papéis estavam no hotel, com a produção do trabalho. Guilherme, então, lembrou que a sua identificação de associado da ABM estava na carteira. Ele, imediatamente, a mostrou ao policial que se surpreendeu com o que estava escrito na parte de trás do documento. “A identificação da ABM traz impresso em seu verso um compromisso do associado em voar dentro das normas e com segurança”, explica Guilherme. Mesmo entendendo só um pouco de português, o policial compreendeu a mensagem e liberou Guilherme para continuar as filmagens. “Fiquei realmente feliz com a reação do policial. É bom saber que a ABM é reconhecida também aqui, na Argentina”, disse o associado.

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Asociación Uruguaya de Drones fecha acordo com a ABM

Representado pelo seu presidente, Miguel Angel Remuñán, a AUD (Asociación Uruguaya de Drones) firmou parceria com a ABM para o trabalho conjunto das entidades no Mercosul. “Trata-se de um passo importante para que profissionais do Uruguai possam trabalhar no Brasil e profissionais brasileiros possam ter acesso ao mercado uruguaio”, disse Remuñán. Para o vice-presidente da entidade brasileira, Ricardo Cohen, a parceria entre a AUD e a ABM reforça a relevância da entidade brasileira no cenário nacional e continental. “A ideia é firmar, em breve, parcerias também com associações do Paraguai, do Chile e de outros países” revelou Cohen.

O presidente da Asociación Uruguaya de Drones também anunciou que decidiu se associar à ABM, recolhendo a anuidade e preenchendo sua ficha de inscrição. “Acredito que gestos falam mais que palavras e que este deve ser o espírito de participação de todos”, concluiu Miguel Remuñán.

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ANAC considera ABM parceira no processo de regulamentação

Na reunião presencial da audiência pública para a regulamentação dos RPAS no Brasil, ocorrida em setembro na sede da ANAC, em Brasília, os representantes da agência agradeceram à ABM pela colaboração no processo de produção do texto que foi submetido à análise da sociedade até o fim de outubro. “Consideramos a ABM uma parceira nesse processo”, disse um dos representantes da agência durante o encontro. “É muito importante ver nosso trabalho reconhecido pelas autoridades do setor”, diz Flávio Lampert, presidente da ABM. A entidade estava representada na audiência pelo seu vice-presidente, Ricardo Cohen. “Chamou a atenção de todos o destaque dado à ABM”, descreveu Cohen. Além de participar de duas reuniões com técnicos da ANAC, a ABM também foi consultada sobre as características do mercado de multirrotores e dos equipamentos mais usados no Brasil. As informações vão servir para a ANAC dimensionar a ferramenta online que será utilizada para realizar o cadastro dos equipamentos dos pilotos remotos profissionais. Segundo o texto da regulamentação proposta, esse cadastro será inteiramente online e obrigatório para quem desejar trabalhar com o equipamento.

ABM quer habilitação para a Classe 3

Os associados da ABM decidiram participar da audiência pública com várias propostas de mudanças no texto original. A mais importante delas é a que pede a criação de uma habilitação simples para quem desejar trabalhar com multirrotores até 25 kg. O texto da proposta da ANAC não exige habilitação e pede apenas um cadastro do equipamento, além da homologação na ANATEL e da contratação de um seguro. “Queremos uma habilitação simplificada, onde o piloto remoto tenha que comprovar em um teste simples, online, o conhecimento da legislação e do que deve fazer em situações de emergência”, diz Flávio Lampert, presidente da ABM. A ideia não é “testar” a habilidade de um piloto, mas dar um referencial ao mercado que, com a regulamentação, não existe. “Precisamos dar a quem contrata um serviço com multirrotores uma forma de identificar se a pessoa que ele está contratando tem o mínimo de conhecimento e de preocupação com segurança”, diz o representante da entidade. A justificativa é a popularização do equipamento e da grande quantidade de pessoas que entra no mercado sem conhecer o equipamento e sem perceber que um multirrotor não é um brinquedo.

ABM presta auxílio gratuito na homologação

A Associação Brasileira de Multirrotores auxilia de graça os seus associados no pedido de homologação de seus multirrotores na ANATEL. “A homologação é obrigatória agora e será no ano que vem, quando a regulamentação entrar em vigor”, diz Ricardo Cohen, vice-presidente da ABM. A obrigatoriedade está prevista na Resolução 242 da ANATEL e o pedido de homologação pode ser feito de forma online. O problema é que o site da ANATEL é lento e limitado: hoje, ele só funciona em PCs e no navegador Explorer. “O sistema está atrasado e, claramente, não consegue atender a demanda dos novos proprietários de multirrotores que desejam regularizar a sua situação e a dos equipamentos”, diz Flávio Lampert, presidente da ABM. A fiscalização nas ruas é praticamente inexistente. Boa parte dessa “onda” de procura por homologações vem da pressão que a própria ANATEL decidiu fazer nas aduanas brasileiras. A pedido da agência, os fiscais da Receita Federal fizeram centenas de apreensões de multirrotores. “Os equipamentos só são liberados quando o proprietário providencia a homologação exigida pela ANATEL”, diz um dos fiscais que trabalha no aeroporto do Galeão e prefere não se identificar.

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