Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs – ou mais popularmente conhecidos como Drones) podem ser grandes colaboradores para o produtor de cana de açúcar. Entenda mais sobre o uso do drone Maptor no canavial
A cultura da cana de açúcar surgiu no período colonial, início do século XVI, e hoje é uma das principais da economia do País.
O Brasil, além de ser o maior produtor de cana de açúcar do mundo, também está em primeiro lugar no ranking de produção de açúcar e é o maior exportador de etanol do Planeta.
As maiores plantações da cana são encontradas na Zona da Mata, na região Nordeste, e região Sudeste, destacando-se o estado de São Paulo que produz cerca de 60% de toda a cana, açúcar e etanol do país. O segundo maior produtor é o estado do Paraná com 8% da cana moída no Brasil.
Para a implantação de um canavial, em primeiro lugar se planeja a área, onde se realiza um levantamento topográfico detalhado e a sistematização de terrenos, diante de tanta minuciosidade e algumas dificuldades na implantação e manutenção desta cultura.
A Horus, empresa fabricante de drones de Santa Catarina, buscou inovações em sua tecnologia e criou um sistema que vai facilitar muito a vida do produtor. O engenheiro e Diretor Executivo da Horus, Fabrício Hertz,explica melhor sobre a tecnologia e agricultura de precisão aplicada nos canaviais:
O surgimento de tecnologias de GPS e máquinas de taxa variável tem permitido o desenvolvimento de agricultura de precisão.Atualmente os sistemas aéreos não tripulados são uma novidade que serve para melhorar a agricultura de precisão através da recolha de grandes quantidades de dados em um curto período de tempo.
Dessa forma, a tecnologia de precisão revolucionou a agricultura nos últimos anos e o monitoramento de culturas a partir de imagens aéreas pode proporcionar uma contribuição substancial para esta modernização. Com o drone, ou UAV, é possível capturar imagens de alta precisão do terreno, cobrindo centenas de hectares/acres em um único voo. Sem o custo e incomodo de serviços aéreos com tripulação. Além de proporcionar melhor resolução de imagens, do que as fornecidas por satélites.
O campo de aplicações tem crescido e o nível tecnológico dos equipamentos têm se atualizado e modernizado constantemente. Contribuído assim para melhorar muito e facilitar a utilização e o emprego dos equipamentos no dia-a-dia do campo.
Um dos setores agrícolas que tem se beneficiado muito com esses avanços é o setor sulcroenergético. Nas plantações de cana de açúcar as imagens multiespectrais geradas por drones podem ver o que a olho nu não é detectável.
Isso nos permite avaliar problemas em um estágio mais prematuro e tomar a decisão corretiva no momento mais adequado, permitindo avaliações de:
- Indicação de clorofila
- Avaliação de estresse
- Monitorização do crescimento
- Discriminação de culturas
- Detecção de ervas daninha
- Planejamento de drenagem, entre outros
Também é possível, por meio de inteligência computacional, determinar um controle bastante preciso da plantação por meio de contagem de plantas e contagem de falhas, além de outros diagnósticos.
Os softwares que utilizam inteligência computacional são capazes de identificar determinadas informações e converter esses dados em indicadores de decisão. Por exemplo, é possível avaliar a quantidade de falhas no canavial, e ter o número preciso de plantas faltantes nesses locais e a metragem total das áreas sem cultivo.
Informações como essas, atualizadas e com elevado grau de precisão permitem ao produtor um rigor muito mais favorável na análise dos problemas e na tomada de decisões.
Aplicações do Maptor
Na agricultura, o Maptor pode ajudar a reduzir os custos e aumentar a produtividade. Colaborando na agrimensura, fazendo levantamento ambiental, mapeamento aéreo com alta resolução, georreferenciamento de terreno e pode ainda ajudar na regularização de propriedades junto ao INCRA.
Na área de mineração faz a medição de volume de poços e pilhas, cortes no relevo para medição de alturas e distâncias e ainda a determinação de curvas de nível de uma região inteira ou área determinada, e planejamento de rotas para o maquinário. Além disso, atua na segurança identificando e monitorando possíveis falhas geológicas ou pontos de atenção.
Nas atividades de geociências, onde são realizados trabalhos com especialistas em solo e por fotogrametria, o Maptor surge como uma opção mais atrativa, substituindo os meios convencionais e permitindo uma redução de custos e de tempo de serviço. É uma tecnologia segura, não precisa de piloto, eliminando o risco de possíveis erros humanos, e é financeiramente mais acessível do que o aluguel de um avião tripulado convencional para a captação de imagens aéreas ou uma aquisição de imagens de satélites.
O Maptor, é programado via GPS, não precisa de operador e é construído em fibra de carbono (um diferencial no mercado de drones), o que lhe dá mais leveza, resistência e maior autonomia de voo, 1 hora e 20 minutos. Pesa apenas 1.400 gramas, incluindo o peso da bateria e câmera.Cobre áreas de até 2.000 hectares por voo e pode atingir uma resolução de até 2,3 cm/pixel. Equipado com câmeras de alta resolução, 20 mp e sensor multiespectral, o Drone Maptor obtém uma imagem em altíssima definição chamada Ortofoto, que auxilia no monitoramento de grandes extensões de terra.O Maptor tem garantia e assistência técnica.
Sempre com o objetivo de inovar no processo de fabricação, a Horus dimensionou suas prioridades com muita determinação, trabalho e dedicação, e também investiu no desenvolvimento do seu próprio software de planejamento de voos que agregará mais vantagens à aeronave.
História da Horus
A Horus é pioneira na fabricação de drones no Estado de Santa Catarina e tem se destacado no mercado de VANTS para mapeamento na Agricultura, Topografia e Mineração. Foi criada por três jovens empreendedores e engenheiros mecânicos,da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Fabrício Hertz, Lucas Bastos e Lucas Mondadori, tinham o desejo de desenvolver um Veículo Aéreo Não Tripulado (VANT), e o objetivo era criar uma aeronave autônoma repleta de tecnologia e com assistência técnica.
A Horus Aeronaves nasceu em janeiro de 2014 com o projeto de uma aeronave programada via GPS, que não precisaria de operador, e seria construída em fibra de carbono, um diferencial no mercado de drones.
O primeiro drone da Horus, o VANT Isis, foi um sucesso que evolui e ganhou novo nome e mais tecnologia. O novo Vant tem mais autonomia, maior cobertura de voo, novo design e novo nome: Maptor.
Apresentando bons resultados, a Horus conseguiu incentivos importantes e foi contemplada pelos programas de empreendedorismo Sinapse da Inovação IV, SENAI Inovação, Inovativa Brasil e Darwin Starter . A empresa está incubada num dos maiores Centros de Tecnologia do País, o Celta da fundação CERTI localizado em Florianópolis. A incubadora Celta criada há 30 anos surgiu com o ideal de desenvolver o setor tecnológico da Capital, em dezembro passado foi reconhecida como a maior incubadora do País sendo a a vencedora do Prêmio Nacional de Empreendedorismo Inovador, realizado pela Amprotec, e com o segundo lugar de melhor empresa incubada do Brasil, ganhou a Horus Aeronaves.
A Horus foi presença na Drone Show LatinAmerica 2015 e 2016, que aconteceu em São Paulo, neste ano contou com mais espaço e novo visual no layout do stand para apresentar para o público a mesma excelência e capricho com que é fabricado o novo drone da Horus, o Maptor que foi apresentado ao público pela primeira vez nos dias da feira. A Feira foi um sucesso para a Horus, além de ótimo cartão de visitas, aumentou a visibilidade da empresa e ainda hoje vem dando retorno de bons negócios. Com tanto crescimento a Horus já é presença confirmada na Drone Show 2017.
Recentemente a Horus fechou parceria na América Latina, em Lima no Peru.