Uso de drones como ferramenta de gestão territorial é debatido no VI Simgeo

Cada vez mais populares e acessíveis, os drones ou veículos aéreos não tripulados (Vant) já devem movimentar R$ 200 milhões no Brasil neste ano, segundo dados da MundoGEO, empresa especializada no setor

001Com o objetivo de discutir o uso, regulamentação e aplicações desta tecnologia, a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e o Instituto de Tecnologia de Pernambuco (Itep) estão promovendo o VI Simpósio Brasileiro de Ciências Geodésicas e Tecnologias da Geoinformação (Simgeo), de ontem (23) até amanhã (25). O evento reúne 400 participantes entre estudantes, pesquisadores do Brasil e exterior e profissionais que atuam no segmento. “Como pesquisadores, identificamos a necessidade de esclarecimento do uso de drones no contexto das aplicações relativas à infraestrutura e gestão territorial”, destaca a professora da UFPE Simone Sato, coordenadora do evento.

O simpósio também debate temas como as inovações da geoinformação em Pernambuco, o cadastro e a gestão territorial e o monitoramento de controle de qualidade em aplicações geodésicas. Outros destaques do evento têm sido as apresentações em formato oral dos 96 trabalhos científicos selecionados e a realização do Workshop Internacional de Mapeamento de Feições Naturais e Artificiais com Aplicação de Drones. “A rápida evolução das geotecnologias oferece um potencial excepcional para as áreas de meio ambiente, engenharia civil e afins”, aponta o professor Pierre-Yves Gilliéron, da EFPL – École Polytecnique Fédéral de Lausanne (Suíça).

Com a motivação de consolidar-se como um espaço de difusão de debate e difusão de conhecimento entre o mercado e a academia, a 6ª edição do Simgeo conta com o apoio de instituições como Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Agência Estadual do Meio Ambiente (CPRH), Conselho de Engenharia e Agronomia de Pernambuco (Crea-PE), Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco (Semas), Agência Estadual de Planejamento e Pesquisa de Pernambuco (Condepe/Fidem) e Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa).

Veja também: A COMUNIDADE QUER DISCUTIR A POLÍTICA NACIONAL DE GEOINFORMAÇÃO