Falta de regulamentação, deficiência na capacitação de mão-de-obra, desconhecimento das aplicações e potencialidades dos veículos aéreos não tripulados por parte da sociedade em geral… Estas foram somente algumas das fraquezas e ameaças mapeadas nesta quarta-feira (29/6) durante o I Fórum de Integração Empresarial do Setor de Drones, que aconteceu no Hotel Bourbon Ibirapuera, em São Paulo (SP).
Mas não foram somente os pontos negativos que foram mapeados…
Inovação tecnológica, redução de custos, aumento de produtividade e demanda crescente em vários setores da economia, além de outros atributos positivos também foram identificados pelos “Droneiros”, seja como forças ou oportunidades para o mercado.
Estiveram presentes representantes de vários segmentos do setor de Drones, como desenvolvedores, fabricantes e importadores, além de usuários das áreas de Agronomia, Geologia, Mineração, entre outras.
“O evento atendeu as expectativas de propor ações para os empresários inovarem nas ações conjuntas para fazer o mercado crescer de forma sustentável, independentemente de fatores externos”, comenta Emerson Granemann, CEO do Grupo MundoGEO e idealizador do Fórum. “A ideia é que este grupo de líderes empresariais do setor cresça e passe a formular estratégias e conduzir ações concretas para fazer o mercado se desenvolver”, conclui.
A partir do mapeamento das forças, oportunidades, fraquezas e ameaças foram definidas estratégias, projetos e um cronograma de ações para potencializar os pontos positivos e superar os pontos negativos com o objetivo de desenvolver o mercado.
Carta à ANAC e manual de boas práticas
E o primeiro resultado deste fórum será a elaboração de um manifesto para envio à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), deixando claros quais os prejuízos que a sociedade em geral e os empresários em particular têm pela falta de uma regulamentação do setor.
Será feito também um manual de boas práticas e um “repositório” de cases de sucesso, além de dicas para quem está entrando no mercado e diretrizes para capacitação de pilotos, além de um contato com as seguradoras para o melhor entendimento de como esse mercado está se organizando para atender o setor de Drones.
Também foi definido que o Fórum precisa “ganhar musculatura”, com a participação de mais membros que representem 100% da cadeia produtiva do setor, organização de eventos verticais, além de uma agenda de encontros mensais de forma online, um grupo de contato direto no WhatsApp e uma próxima edição do fórum com data e local a serem definidos.
Confira, na próxima edição da revista DroneShow, a matéria completa sobre o I Fórum de Integração Empresarial do Setor de Drones.