COP 30: drones se destacam na preservação ambiental

Tecnologia amplia alcance de ações de prevenção e monitoramento

COP-30-drones-se-destacam-como-aliados-na-preservacao-ambientalEm novembro, Belém (PA) será palco da COP 30, a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima. O encontro reforça o protagonismo do Brasil nas discussões globais sobre preservação ambiental e abre espaço para debater o papel estratégico da tecnologia na sustentabilidade.

Dados recentes acendem um alerta, em nível global, cerca de um milhão de espécies de animais e plantas podem ser extintas nas próximas décadas (via WWF). No Brasil, mais de 2.400 espécies já estão ameaçadas, sendo mais de 500 (via G1) em risco crítico de extinção.

Nesse cenário, soluções tecnológicas, como os drones, passam a ser fundamentais para garantir respostas mais rápidas e eficazes na atuação de vigilância e monitoramento das áreas de preservação ambiental.

Drones e bioeconomia: inovação em favor da natureza

Consolidados em diferentes setores, os drones avançaram também no campo ambiental. Hoje, eles são usados em inventários florestais, fornecendo dados qualitativos e quantitativos de áreas preservadas, e no diagnóstico ambiental de precisão, identificando danos em regiões degradadas, mensurando impactos e localizando materiais deixados em ações ilícitas.

Na bioeconomia, modelos equipados com inteligência artificial permitem mapear a biodiversidade e apoiar cadeias produtivas sustentáveis, oferecendo informações estratégicas para o uso responsável dos recursos naturais.

Tecnologia nacional na defesa das florestas

O Brasil conta com uma contribuição relevante nesse cenário: a Xmobots, maior empresa de drones da América Latina e 6ª maior do mundo. Criadora da linha Nauru, a companhia tem sido presença constante em projetos de conservação e proteção ambiental.

“Seu uso vai além do mapeamento: eles são ferramentas de vigilância contra desmatamentos, invasões e roubos em áreas de proteção, ampliando a capacidade de resposta em tempo real”,

afirma Thatiana Miloso, diretora Comercial e de Marketing da Xmobots.

Histórico de atuação ambiental

A experiência da Xmobots inclui o mapeamento de mais de um milhão de hectares na Amazônia, em parceria com a Norte Energia, operadora da hidrelétrica de Belo Monte, em Altamira (PA).

A empresa também participou do monitoramento da terra indígena Yanomami, em Rondônia, com ações de vigilância contra invasões, além da detecção de desmatamento próximo à usina de Jirau, no Rio Madeira.

Drones equipados com IA fazem levantamento completo de dados em casos de desmatamento

Outro exemplo é a parceria com uma gigante do setor de celulose para a vigilância contínua de florestas plantadas, incluindo a detecção de incêndios e invasões.

Já o projeto conduzido pela Natura e pela Bioverse para mapeamento da Amazônia com uso de inteligência artificial também conta com drones da linha Nauru.

“Essas iniciativas mostram o potencial da Xmobots na questão ambiental. Temos expertise nesse cenário e estamos na vanguarda da proteção das florestas. Proteger a fauna e a flora brasileiras nos coloca como protagonistas de uma missão essencial para o futuro. Além disso, ressalto que o monitoramento e preservação do território contra atividades ilegais é essencial para garantir a soberania da defesa nacional”,

destaca Artur Lioni, gestor de Projetos da Xmobots.

Sensores de alta performance e resultados em campo

A linha Nauru reúne três modelos com diferentes autonomias: o 1000C (até 10 horas), o 500C (até 4 horas) e o mais recente 100D (até 2 horas por bateria).

Todos são equipados com sensores de última geração, capazes de realizar reconhecimento, captura de imagens RGB e termais, transmissão em tempo real, detecção de incêndios em baixa visibilidade, rastreamento de pessoas e embarcações e apoio a missões de busca e salvamento.

O Nauru 100D, em especial, se destaca pela versatilidade, permitindo aplicações que vão do inventário florestal à medição de áreas devastadas por garimpo, monitoramento do avanço de pastoreio, detecção de corte seletivo, contagem de gado e identificação de florestas plantadas e não plantadas.

Drones auxiliam na identificação de movimentações suspeitas em áreas de preservação

Aliados na preservação e na soberania nacional

Às vésperas da COP 30, a discussão sobre o futuro do planeta ganha um reforço prático: os drones. Mais do que ferramentas de mapeamento, eles se consolidam como instrumentos de preservação, de fortalecimento da bioeconomia e de defesa do território nacional, ampliando o alcance da ciência e da tecnologia na proteção das florestas brasileiras.

Mais informações: https://xmobots.com.br

Com informações e imagens da Xmobots


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