Novos equipamentos são mais baratos e eficientes do que aeronaves convencionais e reduzem tempo gasto em operações
O uso de fotografias aéreas para análises geológicas é comum. Uma equipe pode equipar uma aeronave com câmeras e sobrevoar o local para descobrir riscos de deslizamento, operações ilegais de mineração ou até para ajudar no combate contra incêndios.
Porém, o aumento na tecnologia dos drones permite uma operação mais segura, rápida, barata e com um a qualidade maior. O tema foi tratado pelo professor Eleudo Esteves de Araújo, da Universidade de Brasília, no quarto e último dia do Workshop Internacional sobre Risco de Escorregamentos em Regiões Montanhosas, organizado recentemente pelo Centro Universitário IESB.
“Antigamente o processo de equipar uma aeronave para realizar uma operação dessa levava um ano”, disse Eleudo. “Com os drones atuais, você faz essa análise e tem os resultados no final do dia. É muito mais rápido, não oferece risco para o piloto, e o equipamento é ainda muito mais barato”, completa.
A técnica pode ser usada, por exemplo, para buscar sinais de deslizamentos em uma área. A resolução das câmeras e a proximidade com o solo permitem que o drone encontre “cicatrizes” de movimentos de terra passados que não seriam vistos de um avião comum ou de imagens de satélite.
Eleudo explicou como é feito o planejamento de uma operação com drone, chamado oficialmente de RPA (sigla em inglês para aeronave pilotada remotamente). A equipe de análise utiliza mapas e imagens de satélite para planejar as rotas por terra e para fazer o plano de voo para o drone. Depois, é preciso obter uma permissão do governo para realizar o voo com o equipamento.
“Nós conseguimos, por exemplo, flagrar uma operação ilegal com uma draga. Fomos ao local e a imagem do drone mostrou o equipamento escondido e até uma pessoa se movendo pelo local”, contou Eleudo. “Das 8h às 14h daquele dia, nós fomos das primeiras imagens até a apreensão do equipamento, o que não seria possível com aeronaves convencionais”, finaliza.
Com informações do IESB
Drones e Geotecnologia na Indústria 4.0
Você já pode marcar na sua agenda: de 25 a 27 de junho acontecem em São Paulo (SP) os eventos DroneShow e MundoGEO Connect 2019, os maiores da América Latina e entre os cinco maiores do mundo no setor. Alinhados às tendências globais e com foco na realidade regional, o tema geral dos eventos este ano será “Drones e Geotecnologia na Indústria 4.0”.
Os conteúdos dos cursos, palestras e debates estão sendo formatados por um time de curadores para atender as demandas de empresas, profissionais e usuários principalmente nos setores de Agricultura, Cidades Inteligentes, Governança Digital, Infraestrutura, Meio Ambiente, Recursos Naturais, Segurança e Defesa.
Dentre as tecnologias disruptivas que estarão em destaque, estão Big Data, Inteligência Artificial / Machine Learning, Internet das Coisas, Realidade Virtual e Aumentada, BIM, Tecnologia Autônoma, entre outras, tudo isso cada vez mais integrado às Geotecnologias (Mapeamento, Cadastro, Imagens de Satélites, Inteligência Geográfica, GIS).
Perfil dos expositores da feira: prestadores de serviços de aerolevantamentos, mapeamento e cadastro; desenvolvedores de sistemas de análise espacial; provedores de imagens de satélites; fabricantes e importadores de drones; fabricantes de sensores e tecnologias embarcada; distribuidores de softwares, plataformas de processamento e análise de dados; agências reguladoras e órgão governamentais; empresas de consultoria e treinamento; distribuidores de equipamentos de geomática; empresas de mapeamento móvel, entre outras.
Veja a programação completa de cursos e seminários e garanta sua vaga! Confira um resumo de como foi a última edição dos eventos DroneShow e MundoGEO Connect:
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